domingo, 15 de dezembro de 2019

Promessa é dívida e estou aqui para pagar.


Como prometido por nós duas, espero que tenha sido prometido por nós duas, vamos postar no blog. A última vez que prometemos isso foi em 2015, é bem verdade, mas ninguém pode nos julgar, visto que o público alvo deste blog é ninguém mais ninguém menos do que pessoa alguma além de nós mesmas. Contudo, a distância física continental que tem se feito presente entre essas irmãs, fez esse blog necessitar de uma reativação, até porque, o que seria melhor que usar métodos da era paleolítica (como escrever em um blog) para se comunicar com alguém neste mundo de WhatsApp, Twitter, Instagram e Facebook (todos eles possuindo a ferramenta de áudio).

Só que entrei naquele famigerado dilema ético, nunca passado pela minha irmã, que é... “Sobre o quê mesmo eu deveria dizer?”

Uma sugestão, que achei muito boa por sinal, foi falar sobre a evolução humana. NÃO, não pense que eu falaria de uma forma séria e científica sobre esse tema neste “blog”, longe disso, peço perdão se por algum milésimo de segundo eu fiz você pensar que esse texto deveria ser levado a sério.

Mas o natal se aproxima, então pegue uma tacinha de Amarula e vem comigo. Pois, eu decidi que falaria sim sobre minha evolução, visto que em teoria, sou humana. E para ser bem sincera com vocês, não faço muito gosto de saber sobre a evolução dos demais humanos, pouco tenho a me importar de fato com isso, espero que nunca seja usado isso contra mim em algum tribunal.

Mas por quê? Porque ao longo dessa jornada confusa que tem sido crescer, no qual os grandes impactos do julgamento social batem na nossa porta, a gente lembra de um porto seguro, que é a infância, pra mim foi seguro, eu sei que pra muita gente pode não ter sido, mas eu estou sendo egoísta e pensando em mim.

Naquela época eu me sentia estranha, é a palavra que MELHOR podia me descrever em qualquer instância. Porque eu era bem CHATA na verdade, eu não gostava de diversas coisas, eu não sabia me comunicar de uma forma adequada (falhando nisso até os dias de hoje), eu gostava de coisas cafonérrimas (ainda gosto), mas quando tudo podia ser extremamente difícil pra mim, eu tinha duas grandes pessoas as quais eu sentia que tornavam a minha vida um lugar melhor.

A primeira delas, é o meu pai, ele era o cara mais incrível da minha vida, por nenhum momento ele deixou que qualquer um, até mesmo eu mesma, pudessem me diminuir, mas ele fez isso tão brilhantemente e de uma forma que eu não sei como seria reprodutível, que eu nem sonhava em me diminuir naquele tempo, vejam bem, o homem era tudo o que eu amava e queria ser quando crescer, eu o amo demais ainda, mas cresci a um nível que tudo o que eu quero ser quando crescer é ser eu mesma, e tenho sido.

Mas a segunda pessoa, essa vou ter que dedicar umas linhas a mais, ela é uma garotinha, poucos anos mais velha do que, com a cabeça de quem tem uns anos a menos, a minha irmã mais velha. Eu queria escrever sobre isso, porque me lembra quando a gente é criança e volta das férias aí temos que escrever sobre o que aconteceu nas férias, ou quais são as pessoas importantes na nossa vida, ou sei lá... qual a nossa comida preferida. E ela é a pessoa que eu lutaria por, morria por, brigaria por.

Pausa dramática para eu buscar um lencinho e um lanchinho.

Não vou revisar esse texto, porque senão eu simplesmente desisto de escrever.

Mas quando eu era criança tinha na minha irmã a minha melhor amiga, passamos por tantas coisas, queria poder contar todas elas, mas vou contar algumas, nesse post, nos próximos tento melhorar a história.

Uma das aventuras que todos os finais de semana fazíamos, era ir para atrás do sofá e ela me contava diversas mentiras, as quais eu prontamente acreditava, no fundo, a minha natureza desconfiada sabia que era tudo mentira, contudo a minha natureza imaginativa era mais forte e queria acreditar que era possível acontecer qualquer coisa que a minha irmã me dizia, até o fatídico dia em que ao olhar para uma garrafa de Amarula na cristaleira a Di disse, como o rosto sério, olhos preocupados e uma voz que como dizemos por aqui “nem tremia”:



- Você devia ficar preocupada Vi.
-Por que Di?
-Tá vendo aquela garrafa de Amarula?
-O que tem ela?
-Eu não queria ter que te contar dessa forma, só que é necessário, ela é um líquido de marfim, originário da África, o papai é um traficante contrabandista desse líquido, se alguém entrar na nossa casa e ver essa garrafa vocês podem até ser todos mortos.

E assim uma Vic criança, foi aos prantos perguntar da mamãe se todos seriamos mortos.

=D
Hoje em dia, eu amo contar essa história, porque mostra a criatividade da Diana e a habilidade fenomenal em mentir sem tremer a cara dela, desde os primórdios, além de que eu sempre caio nas mentiras, a inocência para de ser uma característica e passa a ser leseira baré já.

Mas é assim, falando de mim e falando da Di que eu percebi que fugi do tema do ENEM definido pelo Fábio, que era evolução humana.

Beijo leitores, no próximo post falo sobre o tema certo.

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