Como prometido por nós duas, espero
que tenha sido prometido por nós duas, vamos postar no blog. A última vez que prometemos
isso foi em 2015, é bem verdade, mas ninguém pode nos julgar, visto que o público
alvo deste blog é ninguém mais ninguém menos do que pessoa alguma além de nós
mesmas. Contudo, a distância física continental que tem se feito presente entre
essas irmãs, fez esse blog necessitar de uma reativação, até porque, o que seria melhor que usar métodos da era paleolítica (como escrever em um blog)
para se comunicar com alguém neste mundo de WhatsApp, Twitter, Instagram e Facebook
(todos eles possuindo a ferramenta de áudio).
Só que entrei naquele famigerado
dilema ético, nunca passado pela minha irmã, que é... “Sobre o quê mesmo
eu deveria dizer?”
Uma sugestão, que achei muito
boa por sinal, foi falar sobre a evolução humana. NÃO, não pense que eu falaria
de uma forma séria e científica sobre esse tema neste “blog”, longe disso, peço
perdão se por algum milésimo de segundo eu fiz você pensar que esse texto
deveria ser levado a sério.
Mas o natal se aproxima, então
pegue uma tacinha de Amarula e vem comigo. Pois, eu decidi que falaria sim sobre
minha evolução, visto que em teoria, sou humana. E para ser bem sincera com
vocês, não faço muito gosto de saber sobre a evolução dos demais humanos, pouco
tenho a me importar de fato com isso, espero que nunca seja usado isso contra
mim em algum tribunal.
Mas por quê? Porque ao longo
dessa jornada confusa que tem sido crescer, no qual os grandes impactos do
julgamento social batem na nossa porta, a gente lembra de um porto seguro, que
é a infância, pra mim foi seguro, eu sei que pra muita gente pode não ter sido,
mas eu estou sendo egoísta e pensando em mim.
Naquela época eu me sentia
estranha, é a palavra que MELHOR podia me descrever em qualquer instância.
Porque eu era bem CHATA na verdade, eu não gostava de diversas coisas, eu não
sabia me comunicar de uma forma adequada (falhando nisso até os dias de hoje),
eu gostava de coisas cafonérrimas (ainda gosto), mas quando tudo podia ser
extremamente difícil pra mim, eu tinha duas grandes pessoas as quais eu sentia
que tornavam a minha vida um lugar melhor.
A primeira delas, é o meu pai,
ele era o cara mais incrível da minha vida, por nenhum momento ele deixou que qualquer
um, até mesmo eu mesma, pudessem me diminuir, mas ele fez isso tão
brilhantemente e de uma forma que eu não sei como seria reprodutível, que eu
nem sonhava em me diminuir naquele tempo, vejam bem, o homem era tudo o que eu
amava e queria ser quando crescer, eu o amo demais ainda, mas cresci a um nível
que tudo o que eu quero ser quando crescer é ser eu mesma, e tenho sido.
Mas a segunda pessoa, essa vou
ter que dedicar umas linhas a mais, ela é uma garotinha, poucos anos mais velha
do que, com a cabeça de quem tem uns anos a menos, a minha irmã mais velha. Eu
queria escrever sobre isso, porque me lembra quando a gente é criança e volta
das férias aí temos que escrever sobre o que aconteceu nas férias, ou quais são
as pessoas importantes na nossa vida, ou sei lá... qual a nossa comida preferida.
E ela é a pessoa que eu lutaria por, morria por, brigaria por.
Pausa dramática para eu buscar um
lencinho e um lanchinho.
Não vou revisar esse texto,
porque senão eu simplesmente desisto de escrever.
Mas quando eu era criança tinha
na minha irmã a minha melhor amiga, passamos por tantas coisas, queria poder
contar todas elas, mas vou contar algumas, nesse post, nos próximos tento
melhorar a história.
Uma das aventuras que todos os
finais de semana fazíamos, era ir para atrás do sofá e ela me contava
diversas mentiras, as quais eu prontamente acreditava, no fundo, a minha
natureza desconfiada sabia que era tudo mentira, contudo a minha natureza
imaginativa era mais forte e queria acreditar que era possível acontecer qualquer
coisa que a minha irmã me dizia, até o fatídico dia em que ao olhar para uma garrafa
de Amarula na cristaleira a Di disse, como o rosto sério, olhos preocupados e
uma voz que como dizemos por aqui “nem tremia”:
- Você devia ficar preocupada Vi.
-Por que Di?
-Tá vendo aquela garrafa de
Amarula?
-O que tem ela?
-Eu não queria ter que te contar
dessa forma, só que é necessário, ela é um líquido de marfim, originário da África,
o papai é um traficante contrabandista desse líquido, se alguém entrar na nossa
casa e ver essa garrafa vocês podem até ser todos mortos.
E assim uma Vic criança, foi aos
prantos perguntar da mamãe se todos seriamos mortos.
=D
Hoje em dia, eu amo contar essa
história, porque mostra a criatividade da Diana e a habilidade fenomenal em
mentir sem tremer a cara dela, desde os primórdios, além de que eu sempre caio
nas mentiras, a inocência para de ser uma característica e passa a ser leseira
baré já.
Mas é assim, falando de mim e
falando da Di que eu percebi que fugi do tema do ENEM definido pelo Fábio, que
era evolução humana.
Beijo leitores, no próximo post
falo sobre o tema certo.